Como reforçar a segurança nas universidades com a biometria

A biometria está presente em diversos momentos, seja para desbloquearmos o smartphone, autenticarmos uma operação bancária e até acessarmos alguns lugares.  Por conferir praticidade, tornou-se comum utilizar a tecnologia inclusive no meio acadêmico, com o intuito de agregar segurança nas universidades. 

As tecnologias biométricas mais aplicadas no setor educacional são impressão digital e reconhecimento facial, que têm como principal função complementar a segurança das instituições de ensino e beneficiar a comunidade acadêmica. 

Hoje, vamos conhecer 3 vantagens de usar a autenticação biométrica para reforçar a segurança nas universidades.

Vantagens de utilizar a biometria nas universidades

Utilizada para aumentar a eficácia da automatização de processos e do gerenciamento de recursos em escolas, a biometria também demonstra bons resultados nas universidades, especialmente no controle de evasão e reforço da segurança. Por isso, universidades mundo afora estão investindo na tecnologia. 

As instituições de curso superior avançaram no quesito inovação com a oferta de aulas em diferentes modalidades: presencial, online e híbrido. 

A modalidade presencial ainda concentra a maioria dos estudantes, sendo o modelo mais atingido pela falta de segurança, como no acesso a pessoas não autorizadas. O online traz o comodismo das atividades assíncronas, porém traz insegurança em exames online e assiduidade dos alunos. Já o formato híbrido está em crescimento e atrai adeptos às atividades presenciais com o ensino à distância.

Dito isso, conheça 3 vantagens de utilizar a biometria no ensino superior:

1. Controle de acesso e segurança 

Geralmente, os problemas de segurança no ensino estão relacionados com a ausência de controle de acesso ao campus. 

As universidades propõem a união de uma diversidade de pessoas e esse é um dos grandes diferenciais positivos dessas instituições. Porém, quando se trata de assegurar as dependências, como salas de aula, laboratórios e auditórios, o controle de acesso por biometria se faz necessário.

A tecnologia biométrica centraliza os dados sensíveis de alunos, funcionários e visitantes, bem como traz mais praticidade na validação de identidade. Além disso, o acesso por biometria impede o roubo de credenciais de pessoas autorizadas, o que torna quase impossível o acesso ilegal às instalações do campus. 

Podemos destacar o uso da biometria facial no controle de acesso à biblioteca da Faculdade da Amazônia Ocidental (FAOO). O sistema implantado nas catracas de acesso à biblioteca realiza o controle de quem entra e sai do ambiente, registrando a face de alunos e funcionários. 

2. Autenticação de alunos para cursos e exames à distância

Não é apenas nas instalações físicas das universidades e faculdades que tem se visto a necessidade de implementações de segurança. O ambiente virtual também exige tecnologias que comprovem a identidade dos estudantes e assegurem o acesso às informações acadêmicas. 

Um exemplo prático de validações em aulas online ocorre no processo de formação de condutores com a realização de aulas teóricas nas autoescolas de forma remota. Seguindo esse modelo, universidades começaram a utilizar sistemas que utilizam validação biométrica para autenticação e acompanhamento dos alunos em sala de aula. 

Para aprimorar cada vez mais as técnicas de segurança virtual, destacamos alguns tipos de validações biométricas:

• Biometria facial: consiste em ler traços da face por meio da captura de uma foto do rosto, ao traçar as particularidades de um indivíduo para que posteriormente possam ser utilizados para comparação e verificação de identidade. 

• Biometria de digitais: a biometria de digitais é a mais conhecida e consolidada no mercado há anos. É muito utilizada em catracas de acesso a ambientes, transportes públicos, aplicativos de celular, entre outros. Esse tipo de validação é feita por meio da leitura da impressão digital presente na ponta dos dedos, essa digital é única e é o que garante a confiabilidade do método. 

• Liveness: o liveness é um recurso biométrico complementar, que visa impedir fraudes como validação facial utilizando uma foto ou vídeo. Quando implementado ao processo de validação facial, o liveness opera na comprovação da vivacidade de uma pessoa. Esse recurso pode reduzir drasticamente as taxas de defraudações. 

3. Modernização de processos

Outro cenário é a modernização de processos internos das instituições de ensino. A cada semestre que passa, novas matrículas precisam ser realizadas, sendo um processo oneroso. 

Para diminuir o esforço e otimizar o tempo das instituições, há ferramentas no mercado que podem trazer mais eficiência ao processo de matrícula de novos alunos e rematrícula de veteranos. Algumas plataformas reúnem várias funcionalidades, como captura biométrica de digitais e face, liveness (prova de vida) e OCR, em um único software. 

Com um sistema unificado para cadastro, o aluno entra em contato com a instituição, realiza o envio dos documentos e registra dados biométricos para validação e controle de acesso a instalações e serviços. 

A biometria como o futuro das instituições

Aqui, aprendemos sobre a aplicação da biometria nas instituições de ensino superior com técnicas de segurança virtual e física, como a validação biométrica por face, impressões digitais e tecnologia liveness. 

Assim, ressaltamos o controle de acesso às instalações, a modernização de processos e assertividade na identificação de alunos em ambientes online como as principais vantagens de utilizar a biometria nas instituições de ensino superior.

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