3 etapas do processo tecnológico para emissão do Novo RG

Identificação de Pessoas

A Carteira de Identidade Nacional (CIN), também conhecido como novo RG, é o documento de identificação que substituirá o Registro Geral (RG) a fim de unificar os dados de pessoas físicas, corrigir os erros do antigo documento e prevenir fraudes. 

Para emissão do novo documento, o Governo Federal recorre à tecnologia de empresas parceiras, as quais atuam nas etapas que envolvem a criação da CIN.

Quer saber quais são as etapas envolvidas no desenvolvimento da carteirinha? Então, continue a leitura!

3 etapas para emissão da nova Carteira de Identidade Nacional

Até o momento, 12 estados brasileiros estão aptos a emitir a nova carteira de identidade. São eles: Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A primeira etapa para emissão do documento é a coleta de dois tipos de informações: as biométricas e as biográficas.

1. Verificação biográfica e biométrica

Para coletar os dados biográficos, o atendente inicia o preenchimento dos campos necessários, como:

  • Dados pessoais.
  • Endereço.
  • Informações de filiação.

Após a coleta dos dados biográficos, o atendente parte para os dados biométricos. Esta coleta é dividida em três momentos, são eles:

  • Captura de face.
  • Captura de digitais.
  • Captura de assinatura. 
Certfy - Identificação Civil

Nessa fase, utilizam-se equipamentos específicos como sensores de captura de impressão digital, câmeras profissionais para captura de face e pad de assinatura. 

Outras tecnologias também foram aplicadas a esse processo com o objetivo de otimizar a qualidade do cadastro. 

A captura de face, por exemplo, utiliza o padrão Organização Internacional da Aviação Civil, também chamado de ICAO, para atingir o nível de qualidade exigido em documentos de identificação nacionais e internacionais.

Já as capturas de impressões digitais passam por um processo atento de extração de minúcias, características de impressão digital, para aprimoramento de imagem, realizado pelo algoritmo Fingerprint Image Quality (NFIQ), um método padrão que avalia a qualidade da captura biométrica.

Com a extração realizada, os dados são armazenados em uma base de dados para consultas futuras.

2. Conferência do documento

Com todas as informações coletadas e agregadas ao banco de dados e à Carteira de Identidade, é chegada a hora da conferência biométrica. 

Nesse momento, o papiloscopista, profissional responsável pela análise de informações biométricas, verifica por meio de consulta do CPF se o requerente possui pendências criminais ou qualquer outro impeditivo para a emissão do documento. 

Após a conclusão da conferência, o documento é enviado para impressão. 

3. Entrega da nova Carteira de Identidade Nacional

Com o processo de coleta de dados biométricos concluído, o cidadão já pode usufruir da carteira de identidade. 

Nesta etapa, o atendente é responsável por verificar se a pessoa que solicitou a documentação corresponde ao titular correto. Após esta verificação, o atendente atualiza o sistema e confirma a entrega ao requerente. 

CIN – Carteira de Identidade Nacional

A carteirinha está disponível de forma física e digital, por meio da ferramenta gov.br.

Fique atento aos avanços da CIN. A qualquer momento o documento pode chegar ao seu estado. 

Ainda tem dúvidas? Confira as respostas para as principais dúvidas sobre a nova Carteira de Identidade Nacional.